sábado, 19 de novembro de 2011

SAÚDE MENTAL NA ESCOLA


                                      
A Secretaria de Saúde, através do CAPS de Farias Brito, em parceria com a Secretaria de Educação e a Secretaria da Assistência Social, em agosto de 2011 implantou o projeto SAÙDE MENTAL UMA CONSTRUÇÂO COTIDIANA, que está sendo desenvolvido nas escolas do Município (inicialmente na escola Paes de Andrade) e tem como  objetivo  trabalhar com professores, pais e alunos, temas relevantes sobre saúde mental. O projeto teve início com uma breve capacitação para os professores na qual procurou-se sensibilizá-los e orientá-los para que possam, de maneira efetiva, detectar precocemente e  lidar adequadamente com as situações de sofrimento psíquico vivenciado pelos alunos, oferecendo apoio primário e encaminhamento para os profissionais especializados O exercício das ações intersetoriais pode contribuir significativamente para qualificar o trabalho dos educadores e dar a tranquilidade necessária para acolher as necessidades dos estudantes e da comunidade, superando a prática de buscar rótulos para lidar com o que é diferente. Dando continuidade ao projeto, no dia 17 de novembro iniciou-se o trabalho com os alunos dessa escola utilizando para tanto, o TEATRO com uma peça mundialmente conhecida: ROMEU E JULIETA, encenada pelo grupo de teatro dreens, formado por adolescentes de Farias Brito, coordenados pela professora Maria Gonçalves (LOURINHA) e tendo como objetivo discutir a cerca das temáticas abordadas na peça, que remetiam a questões relacionadas à saúde mental. Este momento se mostrou muito valioso pois possibilitou falar dos assuntos delicados levantados pela estória clássica destes dois adolescentes  e ainda foi possível falar um pouco sobre a importância do trabalho realizado no CAPS, contribuindo assim para desmistificar a imagem de “louco” que se encontra arraigada no imaginário das pessoas, principalmente dos adolescentes e quebrar um pouco a resistência que eles têm em procurar um aconselhamento psicoterápico.Nesse momento estiveram presentes profissionais do CAPS e do CRAS,como também  os professores. Todo esse processo, no qual se articula a rede de apoio assistencial à população como um todo, e mais especificamente a área da educação, está intrinsecamente relacionada com a profunda mudança paradigmática em relação á saúde mental, abrindo um campo comum de práxis e de diálogo.






























quinta-feira, 10 de novembro de 2011

INFORMAÇÕES DE PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE MENTAL


 TRANSTORNO OBSSESSIVO
     COMPULSIVO(TOC)
O TOC é um transtorno mental incluído pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-IV) entre os chamados transtornos de ansiedade. Manifesta-se sob a forma de alterações do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, evitações), dos pensamentos (obsessões como dúvidas, preo­cupações excessivas) e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão). Sua característica principal é a presença de: Obsessões, que são pensamentos, imagens ou impulsos que invadem a mente de forma repetitiva e persistente e que são acompanhadas de ansiedade ou desconforto e sentidos como estranhos ou impróprios, geralmente são acompanhados de medo, angústia, culpa ou desprazer. O indivíduo, no caso do TOC, mesmo desejando ou se esforçando, não consegue afastá-las ou suprimi-las de sua mente; Compulsões ou rituais que são comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos, executados em resposta a obsessões, ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente. Os exemplos mais comuns são lavar as mãos, fazer verificações, contar, repetir frases ou números, alinhar, guardar ou armazenar objetos sem utilidade, repetir perguntas, etc. As compulsões aliviam momentaneamente a ansiedade associada às obsessões, levando o indivíduo a executá-las toda vez que sua mente é invadida por uma obsessão. Por esse motivo se diz que as compulsões têm uma relação funcional (de aliviar a aflição) com as obsessões. E, como são bem sucedidas, o indivíduo é tentado a repeti-las, em vez de enfrentar seus medos, o que acaba por perpetuá-los, tornando-se ao mesmo tempo prisioneiro dos seus rituais. realizados para reduzir a aflição que acompanha as obsessões. Dentre as obsessões mais comuns estão a preocupação excessiva com limpeza (obsessão) que é seguida de lavagens repetidas (compulsão). Outro exemplo são as dúvidas (obsessão), que são seguidas de verificações (compulsão). O TOC é considerado uma doença mental grave por vários motivos: está entre as dez maiores causas de incapacitação, de acordo com a Organização Mundial de Saúde; acomete preferentemente indivíduos jovens ao final da adolescência – e muitas vezes começa ainda na infância, sendo raro seu início depois dos 40 anos; seu curso geralmente é crônico, e se não tratado, se mantém por toda a vida. O mais comum é que ocorram flutuações na intensidade dos sintomas ao longo da vida, raramente desaparecendo por completo. Em aproximadamente 10% dos casos, tendem a um agravamento progressivo, podendo incapacitar os portadores para o trabalho e acarretar sérias limitações à convivência com as outras pessoas, além de submetê-los a um grande e permanente sofrimento. Os tratamentos mais efetivos no momento incluem o uso de certos medicamentos, inicialmente utilizados no tratamento da depressão, que posteriormente se descobriu serem efetivos também do TOC, e algumas técnicas psicoterápicas chamadas de cognitivas e comportamentais